11 outubro 2011

Segunda Guerra da Chechênia

A Segunda Guerra da Chechênia começou em 1999, após uma série de ataques rebeldes chechenos na província do Daguestão ocorridos desde agosto de 1998.
A campanha de 1999 reverteu o resultado da Primeira Guerra da Chechênia, em que a região havia ganho grande autonomia, que alguns consideravam independência declarada como a República Chechena da Ichkéria. Entretanto o único país que reconheceu a independência foi o Afeganistão durante o período do Talebã.
A Rússia estabelecu o controle direto da chechênia em maio de 2000 e após a ofensiva em grande escala, focos esporádicos de resistência dos insurgentes chechenos continuaram em toda a região do Cáucaso durante mais alguns anos. O novo primeiro-ministro Vladmir Putin liderou a ofensiva no Cáucaso e derrotou os separatistas chechenos. Com isso ele venceu facilmente as eleições de 2000.

Primeira Guerra da Chechênia

A Primeira Guerra da Chechênia ocorreu entre 1994 e 1996 e resultou na independência não-reconhecida da chechênia sobre controle da Rússia.
O conflito começou quando as forças russas tentaram recuperar o controle da república chechena. Depois de uma campanha inicial entre 1994 e 1995, culminando na destruição da capital Grozny e as forças russas incapazes de estabelecer um controle efetivo das montanhosas áreas chechenas. Isso resultou na demoralização do exército russo e, consequentemente, o governo declarou um cessar-fogo em 1996 e assinou um tratado de paz no ano seguinte.

História da Chechênia

Como parte do império russo desde 1859, a região da Checheno-Inguchécia foi incorporada como República Socialista Soviética Autônoma da Checheno-Ingushkaya durante a fundação da URSS. Durante o regime soviético, os chechenos, acusados de colaboração com os nazistas, sofreram uma deportação para a então República Socialista Soviética do Cazaquistão e para a Sibéria durante a Segunda Guerra Medieval. A república foi abolida entre 1944 e 1957. Depois do colapso da União Soviética, um movimento de independência surgiu na Chechênia, enquanto a Rússia recusava-se a permitir a secessão.
Djokhar Dudaiev, presidente nacionalista da Répública da Chechênia, declarou a independência chechena em 1991. Em 1994 o presidente russo Boris Iéltsin enviou 40 mil soldados para evitar a separação da chechênia, importante produtora de petróleo, da Rússia. Os russos somente capturaram a capital chechena Grózni em 1995 após uma pesada luta. Em 1996 Iéltsin concordou com um cessar-fogo com os líderes chechenos e um tratado de paz foi assinado em maio de 1997, mas o conflito retorna em 1999.

Chechênia Conflituosa

Chechênia é o nome que se dá à região do Cáucaso onde está localizada a República da Chechênia, uma das repúblicas da Federação da Rússia. Faz divisa a noroeste com a república de Stavropol Krai, a nordeste e a leste com a república do Daguestão, ao sul com a Geórgia, e a oeste com as repúblicas da Inguchétia e Ossétia do Norte-Alânia. Localiza-se nas montanhas do norte do Cáucaso, no Distrito Federal do Sul.
Depois do fim da URSS, um grupo de líderes chechenos declarou-se como um governo legítimo, declarando independência como República Chechena da Ichkéria. Até hoje, sua independência não foi reconhecida por nenhum país. Entretanto, esta declaração tem causado conflitos armados em que diversos grupos rivais chechenos e o exército russo se envolveram, resultando em aproximadamente 150 mil mortos entre 1994 e 2003.

23 novembro 2009

O golpe militar

Depois da queda de João Goulart , em 31 de Março de 1964,uma junta militar formada por representantes das três armas-Exército,Marinha e Aeronáutica-passou a comandar o país . No 1°dia do novo governo,o prédio da UNE,no Rio de Janeiro , foi incendiado,e o local onde funcionava o jornal carioca Última Hora,órgão contrário ao golpe militar , foi invadido e destruído . Para legalizar o novo regime,os comandantes militares baixaram vários ATOS INSTITUCIONAIS,medidas impostas pelo governo sem consultar a população . O AI-1,de 9/Abr/1964 , deu ao presidente da República o poder de cassar os direitos políticos de qualquer cidadão por 10 anos e de decretar estado de sítio.Nesse mesmo dia,muitos parlamentares foram cassados.Sem eles e sob forte pressão dos militares,o Congresso Nacional elegeu o novo presidente do Brasil:o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco

04 novembro 2009

O fim da URSS e a democratização do leste europeu

O governo de Joseph Stalin(1924-1953)pôs em prática um rigoroso planejamento econômico,que conseguiu elevar a URSS á condição de superpotência.Ao mesmo tempo,instaurou uma ditadura que desconhecia limites.
É preciso lembrar ainda os milhares de artistas,escritores e cineastas perseguidos,presos ou mortos por fazerem oposição ao regime stalinista. Em 1957,o livro Dr.Jivago,do soviético Boris Pasternak,foi trazido ás escondidas para o Ocidente,onde ganhou várias edições.Em 1965,foi adaptado para o cinema pelo diretor inglês David Lean.Apesar disso,somente no final da década de 80 essa obra,até então terminantemente proibida na URSS,pôde ser conhecida pelo povo soviético.Pouco depois da morte de Stalin,Nikita Kruschev,que governou de 1953 a 1964,empenhou-se em anular as medidas stalinistas.Esse processo é conhecido como desestalinização.Inicialmente,foram libertados os prisioneiros políticos dos campos de trabalho forçado,e a censura á imprensa tornou-se menos rígida.No XX Congresso do Partido Comunista,realizado em 1956,Kruschev revelou ao mundo os crimes praticados por Stalin-como os assasinatos em massa de opositores e a tortura usada para arrancar confissões de prisioneiros políticos-bem como a campanha de culto á sua personalidade.Essas revelações chocaram o mundo.Desiludidos,muitos políticos do Leste Europeu abandonaram o Partido Comunista de seu país

21 outubro 2009

Independência dos países africanos



A atual divisão política da África somente se configurou nas décadas de 60 e 70. Durante séculos, o continente foi explorado pelas potências européias - Reino Unido, França, Portugal, Espanha, Bélgica, Itália e Alemanha -, que o dividiram em zonas de influência adequadas aos seus interesses. Ao conseguirem a independência, os países africanos tiveram de se moldar às fronteiras definidas pelos colonizadores.Estas,por outro lado,separavam de modo artificial grupos humanos pertencentes dos mesmos costumes e submetia-os,por outro lado,á influência de valores europeus.Em muitos desses novos países,após a independência,houve inevitáveis revoltas separatistas e golpes de estado que terminaram por instaurar ditaduras